São arquétipos, grandes padrões, que os seres humanos trazem de outras vidas. Confere quais são:
1º Culpa
Primeiro a pessoa nasce, e desde criança nota-se que ela se sente culpada de tudo o que acontece.
Sempre que alguma coisa ocorre, sempre que algo de mal acontece à sua volta a tendência a culpabilizar-se é tal, que a pessoa desde criança tem a tendência a apaziguar tudo, fazendo tudo o que é preciso fazer, acalmando toda a gente, cobrindo as falhas, enfim, sempre presente, sempre ativa e útil.
Essa pessoa não tem vida própria. Precisa de ver que todos estão bem antes de poder ficar bem. O mundo inteiro tem de estar em ordem antes que ela possa sequer descansar. Essa pessoa precisa de tal maneira que todos fiquem bem, para ela não se sentir culpada, que os sufoca com tanta preocupação.
As outras pessoas, quando começam a perceber que precisam de estar sempre bem para que essa pessoa se acalme, começam elas próprias a sentirem-se desconfortáveis com a situação. Começam a ficar insatisfeitas. Ao demonstrarem a sua insatisfação. atiçam ainda mais a culpa naquela pessoa. então, sim, ela começa a ter motivos para se sentir culpada, pois, com a sua acção, deixou realmente as pessoas insatisfeitas.
Quero com isto dizer que: as pessoas que trazem o arquétipo de culpa atraem situações em que estão sempre a sentir-se culpadas. Repara que a lei do retorno ou a lei do karma está aqui bem patente. eu sinto culpa, atraio mais culpa! O que vai, volta.
2º Perda
Uma pessoa tem medo de perder, então o que é que ela faz?
Agarra-se, agarra-se a tudo. Às pessoas, aos bens materiais, às coisas que o dinheiro pode comprar, etc. Quando mais se agarra, mais vai dando peso a um dos lados do sistema de contrários. Eu não devo julgar, não devo escolher um dos lados da matéria e rejeitar o seu oposto, porque se o fizer, esse oposto que eu rejeito e que me causa tanto medo irá ser-me enviado pelo céu para que eu também experiencie. Quando uma pessoa tem medo de perder e se agarra às coisas materiais, tudo fica desequilibrado, pois o oposto de ter algo é perder algo. Assim, o céu envia a experiència contrária à do ter. A experiência contrária à do ter é a dor perder. E assim vem a perda. Quero com isto dizer que as pessoas que trazem o arquétipo da perrda atraem situações de perda.
Eu tenho medo da perda, atraio a perda! O que vai, volta.
3º Ódio
Uma pessoa odeia o mundo. Traz isso de outras vidas. Desde que nasce, rejeita tudo e todos os que o rodeiam. Confronta, entra em choque.
As pessoas à sua volta tudo fazem para agradar. Mas como esse ódio não é desta vida, a pessoa não aceita o amor, pois este foi-lhe negado por alguém há centenas e centenas de anos.
Como nenhum acto de amor lhe toca, essa pessoa fica cada vez mais arisca, mais isolada. Rejeita o mundo e não esconde isso. Aos poucos, as pessoas vão direccionando o seu amor para pessoas com mais capacidade de devolver esse amor; e esta pessoa vai ficando sozinha. Ao ficar sozinha, vai disparando cada vez mais em todas as direções, já por puro desespero.
Todas as pessoas a quem essas atitudes atingem vão desenvolvendo um rancor a essa pessoa, pois elas até tentaram dar amor e foram maltratadas. COm o tempo esse rancor vai-se transformando em ódio. Quero com isto dizer que as pessoas que trazem o arquétipo do ódio atraem situações de ódio. Eu tenho ódio, atraio ódio. O que vai, volta.
4º Autopiedade
Uma pessoa nasce com questões de piedade para resolver. Traz isto de outras vidas, naturalmente acredita que é uma pessoa que sofre muito, por tudo e por nada; acredita que nunca consegue nada, que nunca anda para a frente. Essa pessoa naturalmente suscita nos outros vontade de ajudar, mas ela nunca aceita nada. Nunca se acha merecedora de nada, nunca consegue aproveitar uma única sugestão dos seus amigos, uma única oportunidade. Apesar de estar sempre a pedir ajuda desesperadamente, nunca consegue sair de onde está. Tem pena dela própria, não se acha merecedora. Essa autopiedade não é desta vida, é de outra.
Mas nesta vida ela vive com isso. Vive bem com isso. Com todo esse sofrimento e penitência ainda consegue bastante atenção dos outros.
Os outros, por sua vez, acabam por se cansar de ajudar, de levantar o moral, e começam a perceber que a autopiedade não é um estado, uma situação passageira. É um modo de vida. Afastam-se, deixam de dar atenção. Começam a julgar e a ter pena. Pena mesmo. Como vocês aí em baixo dizem: "Coitada, ela não sai da cepa torta". Quero com isto dizer que as pessoas que trazem o arquétipo da autopiedade atraem situações de piedade.
Eu tenho pena de mim, atraio que os outros tenham pena de mim. O que vai, volta.
O que vai, volta sempre. Por isso é que te digo que devemos cuidar do que vai, para que não volte nunca mais.
Texto editado de "A Era da Liberdade" mensagens de Jesus recebidas por Alexandra Solnado